Viva com saúde
23.09.2019
Espaço saúde
Para uma vida mais leve: probióticos e fibras
A Santa Clara lançou o queijo SanBIOS, primeiro e único queijo do Brasil com micro-organismos probióticos que ajudam a regular a flora intestinal. Seus benefícios são ainda maiores quando associado a uma vida saudável – e isso inclui o consumo de fibras.
Nesta edição do Em Foco, o médico nutrólogo Ph.D. Carlos Alberto Werutsky participa com um texto com valiosas dicas e explica porque a combinação de fibras e probióticos pode dar tão certo. Delicie-se com esta leitura e viva mais e melhor!
Por que o consumo do SanBios deve estar associado ao consumo de fibras alimentares?
O cientista russo Eli Metchnikoff ganhou o prêmio Nobel em 1907 por sugerir: “a dependência dos micróbios intestinais pelos alimentos, torna possível adotar medidas que modifiquem a nossa flora intestinal, pela substituição de micróbios perigosos por micróbios benéficos”.
Nos dias de hoje, sabemos que o alimento daqueles micróbios benéficos à flora intestinal é a fibra alimentar, encontrada nas verduras, legumes, frutas e cereais integrais. A alcachofra, a cebola, a banana, o aspargo e a chicória são alguns exemplos de fibras preferidas pelas bactérias benéficas do nosso trato intestinal.
A digestão da fibra alimentar pela bactéria benéfica, processo denominado fermentação, só é possível porque nós humanos não digerimos essas fibras. Elas chegam intactas no intestino grosso (cólon), onde estão as bactérias benéficas, dentre elas as bifidobactérias, que vão fermentar aquelas fibras alimentares.
Essa atividade fermentativa da bifidobactéria com a fibra alimentar, aumenta o número de colônias (população bacteriana benigna), produz energia para a renovação da parede intestinal, síntese de vitaminas e absorção de minerais. Essas reações tornam o meio ácido, impróprio para a proliferação das bactérias indesejáveis, portanto, uma flora intestinal mais saudável.
A diminuição dessa atividade fermentativa, é causada pela diminuição das bactérias benéficas à flora intestinal (bifidobactérias), e pela redução e/ou ausência das fibras alimentares, podendo desencadear o desequilíbrio dessa flora intestinal pelo aumento da putrefação intestinal, causada por bactérias perigosas (patogênicas). A putrefação intestinal forma mais gases (fétidos), distensão abdominal, dor em cólica e até diarréia.
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